Em 2007, ano de criação do projeto Log-In, a indústria Naval Brasileira passava por um longo período de inatividade, sendo que o último navio porta-contêiner construído datava de meados da década de 90. Acreditando no potencial de crescimento da cabotagem frente a carência da infraestrutura brasileira para modais de transportes mais eficientes e confiáveis, a Log-In começou a investir na sua frota através da encomenda de embarcações a estaleiro nacional, do afretamento e compra de navios.

O início da fase operacional da Log-In é marcado pelo ano de 2011, quando a Companhia recebeu seu primeiro navio encomendado.

Entre os concorrentes da Log-In estão empresas que atuam no setor de transporte rodoviário, que historicamente é o principal modal de transporte de cargas no Brasil, e empresas com atuação global na navegação.

Receitas

A receita da Log-In advém de suas três atividades principais: (I) Navegação; (II) Terminal Portuário de Vila Velha – TVV e (III) Terminais Intermodais.

Navegação

A Log-In oferece serviços de transporte de contêineres por toda a costa brasileira e também no Mercosul. A Companhia opera atualmente com o Serviço Amazonas (SAM), que percorre a rota regular entre as regiões Sul e Norte do Brasil, e o Serviço Atlântico Sul (SAS), que liga o Brasil (regiões Nordeste, Sudeste e Sul) aos países do Mercosul. Adicionalmente, realiza também dois serviços Shuttle que ligam os portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória.

Terminal de Vila Velha

Com localização estratégica no Espírito Santo, o TVV é especializado nas operações de embarque e desembarque de contêineres e na operação de navios de carga geral. Seu contrato de concessão é de 25 anos (até 2048), renovável por mais 25 anos. O terminal possui 108 mil m², sendo 15,4 mil m² de área construída para armazenagem, com capacidade para movimentação de até 350 mil contêineres por ano.

Terminais Intermodais

Os serviços de logística contam com três terminais intermodais: o TERCAM (Terminal Multimodal de Camaçari), o Terminal de Itajaí e o Terminal do Guarujá. Os terminais têm como foco a integração com a navegação costeira com ênfase na multimodalidade.

Custos Fixos

Na Navegação, core business, a maior parte dos custos é composta por custos fixos, sendo os principais: combustíveis, running, afretamento e portuários. Alguns desses gastos são referenciados em dólares norte-americanos, tais como, bunker, afretamento e custos portuários.

  • Combustíveis

Os navios utilizam marine fuel oil (“bunker“), que é atrelado às cotações internacionais de petróleo, apresentando correlação com os principais ativos do mercado (WTI e Brent). Este custo é predominantemente atrelado ao dólar.

  • Running Costs

Custos com tripulação, tanto própria quanto de terceiros, manutenção e seguros dos navios.

  • Afretamento de Navios

Afretamento de navios é a contratação de embarcações de um armador. A Log-In afreta navios para garantir a frequência semanal dos serviços prestados. Este custo é predominantemente atrelado ao dólar.

  • Custos Portuários

Composto por custos de praticagem, rebocadores e atracação, que independem do volume movimentado, sendo a única variável o tamanho da embarcação.

Custos Variáveis

Os principais custos variáveis na Navegação são: movimentação de contêineres, transporte rodoviário de curta distância e aluguel de contêineres. Alguns desses gastos são referenciados em dólares norte-americanos, tais como, o aluguel de contêineres e movimentação de contêineres no exterior.

  • Movimentação de Contêineres

Está atrelado ao movimento de contêineres (embarque, desembarque e transbordo) nos portos. Quando executados em portos no exterior, estão atrelados ao dólar.

  • Transporte Rodoviário de Curta Distância

O serviço porta a porta requer obrigatoriamente a utilização do transporte rodoviário de curta distância para complementaridade do serviço de navegação. A Log-In possui importantes parcerias com grandes transportadoras para otimizar este custo.

  • Despesas com Contêineres

A Log-In opta por não imobilizar capital com contêineres, por isso precisa alugar estes equipamentos. A frota de contêineres por navio equivale aproximadamente ao mesmo número de TEU nominais de capacidade.

AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante)

Veja mais detalhes sobre o AFRMM aqui.

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